Espaço Editorial Carlos Manoel Cotrim - Espaço Editorial Carlos Manoel Cotrim - Dicionário Eletrônico
Espaço Editorial Carlos Manoel Cotrim
Designação da extinta Seção de Editoração e Revisão de Texto da IN, assim batizada em 1998 pelas comemorações dos 190 anos da Casa. A homenagem resgatou a memória do ex-servidor Carlos Manoel Cotrim, falecido em 1997. Ele trabalhou 40 anos como funcionário público, 26 dos quais como chefe da Seção de Revisão da IN. Os filhos de Carlos — Márcio, Ronaldo Cotrim e familiares —, descerraram a placa de inauguração do Espaço. Também comparecerem à homenagem o historiador Adirson Vasconcelos, a então presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, revisora Jacira Silva, e os seguintes servidores aposentados e contemporâneos de Manoel Cotrim na IN: Antônio José Gomes Assumpção, Rubem Azevedo Lima, Ederigues da Silva, Ernesto Paz, Maria Luzia de Melo, Pedro Lemos e Waldir Moscoso.
Em sua coluna no Correio Braziliense de 2 de agosto de 1998, o filho e jornalista Márcio Cotrim, sob o título UM LUGAR DE VERDADE, registrou as lembranças daquele dia e de quando o pai trabalhava na IN, ainda no Rio de Janeiro:
(...)“Permita-se agora, caro leitor, um pouquinho de minha vida pessoal. É que ela tem sido marcada, coincidentemente, por três instituições surgidas naquele 1808. O Banco do Brasil, criado em 12 de outubro pelo mesmo D. João e onde trabalhei e me aposentei; O Correio Braziliense, que veio ao mundo em terras londrinas, tendo como bandeira de luta a independência do Brasil; e a própria Imprensa Nacional, a que meu pai serviu por 40 anos, 26 dos quais no cargo de Chefe da Revisão”.
“Como todo menino, eu gostava de visitar o lugar onde ele trabalhava. Quantas vezes estive no prédio da Avenida Rodrigues Alves, número 1, imenso, uma atordoante usina de máquinas e bobinas gigantescas, ondas de papel que assombravam meus olhos infantis”.
“Em nossa casa eram familiares nomes como Rubens Porto e Britto Pereira, diretores da Imprensa na época, e colegas de papai como Rubem Azevedo Lima, o Assunção, Oberlander, Venâncio Igrejas e outros levados pela poeira do tempo”. (...)