Memorias posthumas de Braz Cubas - Memorias posthumas de Braz Cubas - Dicionário Eletrônico
Memorias posthumas de Braz Cubas
Fac-simile da primeira edição em livro deste quinto romance de Machado de Assis, impresso na então Typographia Nacional, atual IN, em 1881. Obra reimpressa em 2008 pelas comemorações do Bicentenário da Vinda da Família Real de Portugal e Fundação da Impressão Régia (atual IN). Esta edição fac-similar numerada saiu pela Thesaurus Editora de Brasília, com a colaboração da Comissão Interna Comemorativa do Bicentenário da Impressão Régia (IN) e Fundação Biblioteca Nacional, que cedeu uma cópia digital da obra.
A apresentação é do escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Domício Proença Filho. Assim ele começa: “O presente texto concretiza, 117 anos depois, um retorno às origens: a primeira edição em livro do romance foi lançada pela então Typographia Nacional em 1881 e é a Imprensa Nacional que assume a iniciativa de reapresentá-lo ao público, agora em fac-símile. Possibilita assim, revisitar o original, raridade de bibliófilos”. E conclui: “Por todas razões apontadas, é oportuno e pertinente o lançamento da presente edição fac-similar que une, na homenagem ao seu co-fundador e primeiro presidente, a Academia Brasileira de Letras e a Imprensa Nacional”. Domício Proença voltaria a colaborar com a IN na redação do verbete Machado de Assis, para este Dicionário.
Em 2018, na comemoração do aniversário de Machado de Assis, a IN começou a batizar seus corredores com títulos de obras do escritor. O corredor do andar térreo (à direita) passou a se chamar Corredor Memórias póstumas de Braz Cubas, em homenagem ao escritor e patrono da Casa (Portaria nº 168, de 14 de maio de 2018/ Boletim de Serviço nº 44.
A obra conta a história de Braz Cubas, o homem que começa a escrever sua autobiografia após a morte. Ele faz dedicatórias a alguns personagens, depois relembra a sua infância, seus relacionamentos amorosos, sua vida na política e sua morte aos 64 anos devido a uma pneumonia. Neste romance, Machado inaugura um novo estilo, em que rompe a forma de escrita linear e abre espaço a novidades.